Embalagens 1

by | 24, Abr, 19 | Embalagens, Indústria Papeleira | 0 comments


Na sequência de matérias sobre a indústria de papel e suas diversas categorias, chegamos àquela de maior produção em todo o mundo: embalagens.



Parte III


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Moldados principalmente como caixas ou sacos, as embalagens de papéis confeccionados para proteger e acondicionar produtos apresentam grande diversidade tanto para embalagens leves como pesadas. Permitem o uso de fibra reciclada na sua produção e têm a boa resistência como uma de suas características básicas.


Trabalhadores em um armazém preparando embalagens para expedição (by monkeybusiness – depositphotos).

Esses papéis compõem embalagens para uma variada gama de produtos, de remédios a gêneros alimentícios, inclusive bebidas e congelados. Servem também para outros usos, como forração de paredes ou produção de envelopes.


Mas para entendermos a evolução dessa categoria, precisamos conhecer primeiro a história das embalagens e, como de uma necessidade criou-se a mais variada linha de papéis produzidos no mundo para uma mesma finalidade: proteger, transportar e vender.

As primeiras “embalagens” surgiram há mais de 10.000 anos e tinham como principal função servir como recipiente para beber ou estocar. Os materiais mais comuns e utilizados eram conchas do mar, cascas de madeira, cascas de coco, sem nenhum tipo de beneficiamento.

No decorrer do tempo, em sua expansão por territórios, os homens saiam à caça, pastoreavam, tornaram se guerreiros e se ausentavam mais tempo de casa, precisando levar consigo materiais para acondicionar água e alimentos por um período maior para garantir sua subsistência. Surgiram então as embalagens de couro, entranhas de animais, cabaças, bolsas de pele para acondicionar seus alimentos e pertences.

Porém, como a vida foi ficando mais complexa, com o comércio atuando como fator de desenvolvimento, locais de trabalho e moradia distantes e muitas viagens mercantilistas, a necessidade de desenvolver novos materiais mais resistentes ou em maior quantidade fez-se necessária.

Temos então, a partir do primeiro século depois de Cristo, a utilização do vidro em larga escala servindo de embalagem, com utensílios em diversos tamanhos, formatos e espessuras produzidos com esse material. Também tivemos a produção de recipientes em ferro, cobre e estanho, além da cerâmica.

No início do século XIX, a Marinha Inglesa passa utilizar latas de estanho e em 1830, os alimentos enlatados começam a surgir nas lojas e supermercados da Inglaterra. Após a 2ª Guerra Mundial, o preço do estanho sobe devido à demanda e é necessário encontrar um substituto mais barato para desenvolver as embalagens em lata. Surge o alumínio e já em 1959, inicia-se a comercialização de cervejas em lata deste material.

Fileira de prateleiras de loja com protótipos de embalagens. Conceito de marketing, consumo e colocação de embalagens em gôndolas de supermercados (by denisismagilov – depositphotos).

É no pós-guerra também que a busca por inovações e outros materiais se deu para a produção das embalagens. Com a comercialização dos produtos sendo feita pelos supermercados, era necessário acondiciona-los e facilitar seu transporte até o local onde seriam consumidos. Surge então o papel e o papelão para suprir essa necessidade e, logo em seguida, o plástico.

Desde então, o setor de embalagens cresce com uso de novos de materiais, produção em larga escala, tecnologia aplicada para acondicionar produtos para o mercado e venda, transportar e garantir a entrega do produto até o usuário final em boas condições e a baixo custo.

Os requisitos para uma boa embalagem e os diversos tipos de papéis usados para sua confecção serão mostrados na próxima matéria do blog.

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