Linha Ecológica para Substituir o Plástico

by | 11, Set, 18 | Ambientalismo, Ecologia | 0 comments


A Nova Tendência para o Mercado de Fibras


Não é de hoje que ecologistas e adeptos buscam alternativas para reduzir o impacto da poluição das indústrias e, principalmente da utilização do plástico no meio ambiente. De acordo com um relatório divulgado pelo departamento de ciências do governo do Reino Unido, em março deste ano, até 2025 há uma estimativa preocupante de acumulo de detritos de plásticos nos oceanos, três vezes maior do que a já encontrada atualmente e que já corresponde ao triplo do tamanho do território francês.


São produzidas cerca de 20 mil garrafas de plástico por segundo em todo o planeta.
Photo by AllaSerebrina.

Mas, de alguns anos pra cá, muitas ações que antigamente estavam apenas em projetos no papel, tem se tornado cada vez mais efetivas com soluções e opções práticas contribuindo para uma maior conscientização ambiental e novos hábitos de comportamento e consumo.

Seguindo essa tendência, muitos fabricantes do setor de papel e celulose estão investindo em linhas ecologicamente corretas para colocar no mercado opções menos agressivas e que atendam um público cada vez mais consciente e exigente dessas ações.


Muitas mudanças já foram iniciadas desde o início dos anos 2000 começando pela indústria automobilística, alterando a tecnologia dos motores dos carros a fim de minimizar a emissão de gases poluentes na atmosfera e, com isso, reduzir o chamado “efeito estufa”.

Mesmo com grandes mudanças nesse setor, em se tratando de meio ambiente, o grande “vilão” ainda continua sendo o petróleo, porém, nos dias de hoje, como um subproduto em sua versão plástico.


O primeiro plástico sintético foi desenvolvido no início do século XX, e registrou um desenvolvimento acelerado a partir de 1920. Photo by lightkeeper.

Eliminado muitas vezes de maneira incorreta e levando em média 450 anos para se decompor, o plástico hoje é a grande preocupação do mercado de consumo e seu uso está sendo revisto por parte dos ambientalistas e da indústria em geral, que buscam alternativas para sua utilização.

É justamente nesse aspecto que os fabricantes do setor de fibras de celulose estão levando vantagem. Novos produtos estão sendo desenvolvidos utilizando fibras naturais como, por exemplo, o bambu para substituir a resina plástica.

Muito já temos ouvido falar de produtos descartáveis como pratos, copos e canudos feitos de bambu. Agora, outra novidade que está chegando para o mercado dos descartáveis e produtos de higiene são as escovas dentais produzidas com o mesmo material.

Produzida com material 100% biodegradável, a escova de bambu recebe tratamento antibacteriano, cerdas de carvão vegetal e tem duração média de 3 meses, podendo ser descartada diretamente na terra ao invés de ser jogada no lixo.

O bambu que é uma fibra de celulose natural biodegradável, ambientalmente sustentável e não poluí o meio ambiente. Photo by joannawnuk.

O mesmo está acontecendo no setor de embalagens. Substituir o plástico por material não fóssil (derivado do petróleo) é a grande tendência mundial das gigantes do setor com uma preocupação real para reduzir os impactos climáticos das empresas no meio ambiente, principalmente no que diz respeito ao descarte do plástico. É óbvio que essa troca demanda tempo para ajustes, emprego de novas tecnologias para desenvolvimento de embalagens, etc.

Mas a preocupação está justamente a médio e longo prazo, para evitar um maior comprometimento dos agentes poluentes no impacto ambiental. Se os países de primeiro mundo hoje já se preocupam com a emissão de gases poluentes, buscando substituir sua frota por carros híbridos elétricos, no setor da agricultura proibindo o uso de agrotóxicos, nada mais justo que o setor de bens de consumo e embalagens siga a mesma tendência do mercado mundial adequando sua produção com essa consciência ecológica para o bem geral da população do planeta.

Para os produtores de papel e celulose, essa conscientização e demanda maior de mercado, que já possui grandes adeptos, isso tem outro significado. Além de qualidade de vida e bem estar, possibilidades maiores de lucro investindo no refino de fibras para o desenvolvimento de novos produtos dentro da chamada “linha verde” ou ecológica.

Estar à frente no processo de pesquisa e desenvolvimento desses produtos pode significar uma boa alavancagem de vendas com investidores do setor.
No Brasil, apesar de discreta, algumas empresas já utilizam a fibra de bambu para produção de material desde móveis até papel.

A Techmelt produz os discos para refino desenvolvidos especialmente para o maquinário e refino desta fibra, além de fornecer todo o treinamento e acompanhamento técnico deste processo. Entre em contato conosco para saber mais sobre este produto.

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